terça-feira, 31 de maio de 2016

A importância de cuidar dos nossos objectos


Este fim-de-semana (felizmente prolongado) tive tempo para reflectir sobre algumas questões no que toca à manutenção das nossas posses. Entre limpar o computador e encher 3 caixas grandes com coisas para dar ou vender, percebi que nem sempre precisamos só de escolher bem aquilo que compramos (para que seja bonito & funcional), mas também temos de ter atenção ao cuidado com que manuseamos as nossas coisas e com a manutenção que lhes damos.

Este texto foca-se, principalmente, nestes dois tópicos: manuseamento e manutenção.

Comecemos pelo manuseamento: conscientemente, todos os dias, usamos centenas, possivelmente milhares, de objectos, desde o mais pequeno lápis ao nosso carro e todos eles mereceram o nosso dinheiro e merecem a nossa atenção. Isto é mais óbvio para, por exemplo, o carro: quem o tem sabe que deve prestar atenção aos níveis do óleo e da água, à temperatura do motor, à situação dos pneus... mas o mesmo cuidado deve ser dado aos objectos médios e pequenos. Não podemos, ou melhor, não devemos usar as coisas do dia-a-dia como devêssemos descartá-las ao final de cada dia, mas prestar atenção à sua durabilidade e qualidade prolongada. Refiro-me, aqui, por exemplo, à situação do lápis que, em brincadeira e sem pensar, já atirei para o outro lado do quarto, destruindo o bico e partindo a grafite no meio de tal forma que um lápis que deveria durar vários meses, de repente ficou estragado e não-funcional para o quotidiano (ninguém quer um lápis cuja ponta de parte 20 vezes ao dia).

O mesmo se aplica aos nossos telemóveis, que são dos objectos mais usados no dia-a-dia. O seu manuseamento já começa a ser uma extensão do nosso braço e por vezes (se forem como eu) não têm atenção e esbarram contra as paredes. Da mesma forma que nos dói o pulso quando o emborrachamos contra o puxador da porta sem querer, nos vai doendo a carteira sempre que o telemóvel, por utilização inconsciente, nos cai, nos foge da mão ou é deixado em condições longe do ideal, ao sol ou ao frio. O manuseamento das nossas coisas deve ser feito de forma deliberada para que tenham sempre o máximo de duração possível, mas melhores das condições.

A manutenção dos nossos objectos é outra situação: da mesma forma como nós vamos envelhecendo, os nossos objectos vão sofrendo o poder do tempo e, por muito bem que o tratemos, acabam por precisar de ajuda a sobreviver. Este fim-de-semana fiz a limpeza anual do meu computador de mesa. Num ano, as 3 ventoinhas acumularam pó suficiente para deixar mais de 20 cotonetes imundos, fora todo o restante pó que foi aspirado ou limpo antes de sequer olhar para as peças mais complicadas. O interior do meu computador (como o de quase toda a gente) não é mexido, ou seja, não o manuseio no dia-a-dia, mas precisa de ter manutenção. Por muito que eu o queira rápido e com qualidade prolongada, não há nada que controle o passar do tempo e o acumular da sujidade normal de uma casa/escritório, por isso é que devemos ter o cuidado de considerar (tal como fazemos com as inspecções periódicas do nosso carro) que os nossos objectos pequenos e médios e grandes, dentro e fora de casa, precisam de constante revisão e manutenção para estarem sempre no seu melhor.


terça-feira, 24 de maio de 2016

Memórias de Infância


Eu gosto de pegar com o meu namorado porque ele acha sempre que antes é que eram os bons tempos e fala assim à velhinho desde os 16 anos. Apesar de concordar que há muito que vou ter saudades, tento sempre pensar que ainda tenho uma vida inteira de aventuras para viver e que talvez o melhor esteja ainda por chegar.

Mesmo assim dou o braço a torcer. Havia muitas coisas fantásticas quando estávamos a crescer e todas as gerações pensam o mesmo: quando eu era pequeno/a é que as crianças eram crianças e o mundo estava bem.

Posso puxar a brasa à minha sardinha e dizer que nasci mesmo na transição entre a vida sem e com Internet, que deve ser das maiores mudanças que a humanidade já sofreu e que, portanto, a minha infância e a dos meus pares foi a última infância imaculada sem tablets nem regras de segurança nem câmaras em todo o lado. Mas não o vou fazer. Todas as crianças, desde que cresçam num ambiente feliz e de amor, têm sempre a oportunidade de ter uma infância memorável e de se tornarem pessoas porreiras.

But I digress...

O meu objectivo hoje era mostrar algumas das coisas com que cresci, que me fizeram mais feliz e que me fazem olhar para o passado com os óculos embaciados da saudade. Para referência, nasci em 1989...

  1. Bonecos animados
    Dragon Ball
    Sailor Moon
    Oliver & Benji
    D'Artacão
    Rei Leão
    PowerRangers
    Era Uma Vez… A vida/O espaço/O homem

  2. Brinquedos
    Furby
    Tamagotchi
    GameBoy
    N64
    Tazos
    Diablos
    PollyPockets

  3. Brincadeiras
    quantos queres?
    Quarto Escuro

  4. Doces
    PushPops
    Cigarros de Chocolate

  5. Música
    Iran Costa
    Anjos
    Excesso / D'Arrasar
    Onda Choc
    Jardins Proibidos
    Menina estás à janela
    Chamar a música

  6. TV
    Ponto de Encontro
    Big Show Sic
    Bueéréré
    Batatoon
    Rua Sésamo
    Riscos
    Malhação
    Anjo Selvagem / Olhos D'Agua e outras novelas que imediatamente nos fazem cantar os seus genéricos

  7. Dizeres (sim, eu usei a palavra "dizeres", porque não sei que mais chamar a isto)
    "Bem vindo ao mundo encantado dos brinquedos, onde há reis, princesas, dragões"
    "Bic bic bic. Bic Laranja, Bic Cristal. Duas escritas à vossa escolha. Bic Laranja, escrita fina. Bic Cristal, escrita normal. Bic bic bic."
    "Olha os namorados, primos e casados!"
    "Eu sou a Rosinha, a tua amiguinha, vamos dar as mãos e cantar uma canção!"
    "Pim-pu-ne-ta, lápis e caneta..."

sexta-feira, 20 de maio de 2016

Como organizar a conta de e-mail



Tenho a minha conta no gmail há mais de uma década. Tinha 15 anos quando consegui o convite para me registar (para quem é novo nestas andanças, em 2005 o gmail não era acessível a toda a gente, era só por convite de amigos ou por pedido à Google) e desde essa altura que fui acumulando e-mail atrás de e-mail que simplesmente já não tenho muito interesse manter. Alguns nunca houve interesse em manter, mas a apatia no que toca à organização online é um mal que me atingia como o faz a milhões de pessoas, e as coisas vão-se acumulando porque simplesmente nunca há o cuidado em as apagar.

Estou a falar de e-mails de passatempos, de newsletters de 2007 que não lemos na altura e certamente nunca o iremos fazer, de e-mails em cadeia com piadas/histórias tristes/avisos falsos que os nossos amigos ou familiares no enviavam sem confirmar a sua veracidade (e mesmo que fossem verdadeiros, raramente me importava), e-mail de passwords que estavam perdidas e às quais precisamos de fazer o reset (7 vezes para a mesma conta em 6 anos diferentes), etc. etc. etc. Decerto que há milhares de exemplos de e-mails que deveríamos ter apagado imediatamente mas tivemos preguiça ou automaticamente temos a sensação de que não podemos ficar sem ele, mesmo quando não são, de todo, importantes.

É por isso, por ser culpada desta prática durante mais de uma década, que recentemente decidi organizar o meu e-mail.

Pessoalmente incomodava-me estar a olhar para uma caixa de correio sem qualquer organização. Apesar de ter o cuidado de manter sempre só visíveis 10 e-mail na caixa de entrada de cada vez, ficava ansiosa sempre que olhava para a minha conta, por por trás daquela seta à direita, estavam milhares de e-mails que nunca mais ia ler. Eu não queria, nem quero, chegar ao ponto máximo (como dizem) da organização de um e-mail, a chamada inbox zero, onde não temos quaisquer e-mails na caixa de entrada e fica tudo vazio e limpo. Posso preferir esse tipo de organização noutras partes da minha vida digital (o exemplo que logo me vem à cabeça é a pasta de downloads, que odeio ter cheia porque dá-me comichão poder ter lá um .exe escondido. Manias.), mas no que toca ao e-mail só quero é uma coisa: facilidade de pesquisa.

O que fiz, então, para organizar a minha conta de e-mail?

Primeiro passo: a primeira regra da organização da tralha digital, como já falei antes, é apagar primeiro aquilo que não interessa. Não vamos organizar lixo, por isso temos de, com paciência, passar umas horas ou dias ou o que for, a limpar tudo o que conseguimos ou podemos ou queremos e deixar apenas os e-mails que são importantes e que, de facto, merecem o espaço que ocupam na nossa caixa de correio. A verdade é que 99% dos e-mails que temos arquivados nunca mais vão ser abertos, mas ficamos sempre com a ideia de que, "um dia", "talvez" , "se for preciso", vamos ter de pesquisar qual o dia em que compramos aquela massagem, ou que o nosso amigo nos enviou aquele PDF para jogar Dungeons&Dragons, ou que a nossa professora do secundário nos reencaminhou o poema preferido dela de Pessoa. Eu sei que é difícil e não estou a pedir para apagarem esse tipo de e-mails, porque claramente estão investidos emocionalmente o suficiente para se lembrarem deles, mas há muitos milhares de outros que devem pagar primeiro antes de organizar os restantes. Comecem por isso.

Eu tenho sorte e já uso etiquetas há alguns anos, o gmail tem coisas porreiras como essa, e, por isso, é mais fácil para mim ir percorrendo etiquetas como "comentários do livejournal" ou "comissão de acompanhamento da faculdade" e afins, criadas numa altura em que eu pensava que quanto mais compartimentalizadas estavam as coisas mais organizadas elas eram, e simplesmente apagar todos esses e-mails ou movê-los para uma pasta mais abrangente, que não me tire espaço mental e agrupe todos os e-mails parecidos. Isto leva-me ao segundo passo...

Segundo passo: criar uma forma de organização simples e intuitiva, que tenha em consideração que os e-mails são todos pesquisáveis sem quaisquer etiquetas ou pastas ou categorias e que facilite ver e-mails semelhantes todos de uma vez.

O que é que eu quero dizer com isto? Os meus e-mails da faculdade, por exemplo, estavam todos divididos em várias etiquetas: erasmus, comissão de acompanhamento, russo, tutorandos, etc., mas como a probabilidade de eu, 5 anos mais tarde, ir procurar por aqueles tópicos em específico é minúscula, e as etiquetas que agrupavam esses e-mails que vinham, na sua maioria, da mesma pessoa/conta (erasmus = universidade estrangeira,  russo = professora, tutorandos = departamento x da faculdade, etc.), posso simplesmente agrupar tudo numa única etiqueta com o nome da faculdade e, se precisar de encontrar só os e-mails da minha aula de russo, posso procurar pelo e-mail da minha professora e aparecem todos de uma vez.

Neste momento tenho cinco grandes categorias de etiqueta:
  1. Vida Pessoal, com 6 sub-etiquetas como Finanças, Amigos ou Viagens
  2. Trabalho, com 4 sub-etiquetas como Workshops ou CV
  3. Projectos, com 7 sub-etiquetas dos vários projectos de voluntariado a que pertenço ou já pertenci
  4. Internet, com 7 sub-etiquetas como Registos, Blog ou Fandoms
  5. Educação, com 6 sub-etiquetas como Secundário ou Mestrado

O meu principal pilar nesta re-estruturação do meu e-mail foi tentar agrupar os e-mails de forma intuitiva e não-redundante. Se eu criar uma etiqueta onde todos os e-mails só vêm de uma pessoa e essa pessoa só me envia e-mails sobre um assunto, não faz sentido criar uma etiqueta para isso: basta procurar pelo endereço de e-mail da pessoa e está lá tudo. Faz-me mais sentido agrupar esses e-mails com outros parecidos dentro da mesma área para que, quando precisar de ter uma ideia geral daquilo que fui recebendo em termos de Educação ou Voluntariado ou Certificações para o CV, está tudo organizado sem grandes problemas ou exclusões.


Passo final: nunca deixar de re-avaliar a forma como a nossa vida está organizada. O que hoje é pertinente daqui a um mês ou um ano pode não ser. Durante os anos de faculdade fazia-me muito sentido ter muitas etiquetas para as diversas disciplinas porque todos os e-mails que recebia vinham de professores diferentes (por exemplo: tive vários níveis da mesma cadeira 3 anos e 2 professoras diferentes, havia e-mails que tinha de estar agrupados mais minuciosamente neste caso para que fosse fácil de encontrar tudo o que me tinha sido enviado) e fazia muito sentido na altura. 5 anos depois, posso agrupar tudo sob "Licenciatura" e não pensar duas vezes sobre isso. Se forem precisos no futuro, não há problema, a pesquisa a pesquisa demora só mais uns minutos, mas no dia-a-dia, que é quando realmente importa, está tudo organizado e funcional.

terça-feira, 17 de maio de 2016

Viagem a Londres, Abril 2016

Como expliquei há uns dias, estive em Londres durante o fim-de-semana do 25 de Abril com duas amigas. Não foi de todo a minha primeira vez na cidade, mas a cada viagem descubro coisas novas e a verdade é que ainda há muito que tenho por explorar. 

Antes de vos mostrar as nossas fotos, quero fazer um pequeno resumo da viagem, mais para minha própria referência do que outra coisa. A forma mais fácil de o fazer e de o digerir para quem lê o texto é pôr tudo como se fosse um horário, portanto aqui vai:

Sábado
Manhã: Partida do aeroporto Sá Carneiro, chegada a Stansted + partida por comboio para Londres, encontro com a Amélia na estação de Tower Hill, mesmo ao lado da Torre de Londres e pertíssimo do nosso hostel, o Wombats.

Tarde: Paragem num prêt-à-manger para a minha sandes preferida de egg mayo and cress + chá verde com pêssego, Notting Hill, Candem Town, St. James Park, Big Ben, London Eye.

Noite: conhecemos a Celeste, a nanny australiana que veio jantar connosco supostamente ao London Stone, onde eu queria ir jantar, mas estava fechado, portanto fomos ao Co-Operative Food e compramos comida para levar e comer no hostel

Domingo
Manhã: Check-Out, Cereal Killer (pequeno-almoço), Tower Bridge estava fechada porque era o dia da Maratona de Londres, Piccadily Circus + Boots + Prêt à Manger.

Tarde: Estúdios da Warner Bros!!

Noite: como está tudo fechado em Londres à noite pedimos a um rapaz do hostel para nos ajudar a encontrar algum sítio para jantar: sugeriu o MacDonalds ou Liverpool Street. Liverpool Street tinha tudo fechado, fomos ao Mac.

Madrugada: dormimos um bocadinho entre a segurança e o check-in, em bancos. Fomos às compras e entramos facilmente no avião.














terça-feira, 10 de maio de 2016

Brunch no Grande Hotel do Porto



Num Domingo chuvoso de Abril, eu e mais 3 amigas fomos celebrar o aniversário de uma delas ao Grande Hotel do Porto. A aniversariante já lá tinha estado e pôs-nos todas entusiasmadas com a descrição do espaço, do serviço e da comida! Eu não sou pessoa de dizer que não a uma saída com amigos, especialmente quando há comida envolvida, e portanto lá fomos as 4, sem pequeno-almoço, do meio dia até à conversa (e o serviço!) terminar às 16h.

Desde aí, tenho a dizer que recomendo vivamente o brunch do Grande Hotel. É absolutamente fantástico e as expectativas que a minha amiga nos criou foram totalmente justificadas, porque a relação qualidade/preço é, de facto, muito boa.

Inicio por dizer que o brunch tem muita variedade. Primeiro começamos pelas comidas mais tradicionais de pequeno-almoço: há scones, há panquecas bebés (tipo a da imagem mas... comestível e em maior quantidade), há pão, há leite quente e café, há ovos de várias formas e feitios, há sumos de laranja e manga e pêra, compotas e frutas laminadas... 

Depois vêm os pratos mais salgados: há todos os ingredientes do pequeno-almoço britânico (tomates, feijão, cogumelos, salsichas...), há hamburguês miniatura, há sushi (apesar de não ser de grande qualidade e ter sido o ponto mais fraco em todo o brunch), há perninhas de frango... 

Só coisas saudáveis, como podem perceber.

Por fim, vêm as sobremesas: bolos e doces e gelatinas e mousses de vários tipos. Uma pessoa quase que come só de olhar para os pratos lindíssimos, tudo com tão bom aspecto!




Saímos do Grande Hotel do Porto mais que saciadas, satisfeitíssimas com os 15€ que gastamos e com vontade de lá voltar todos os Domingo. 10/10 recomendo com imenso entusiasmo!

sexta-feira, 6 de maio de 2016

As 3 regras do back-up

Se ainda não tiveram algum problema com um disco externo, um computador que pifou com uma tempestade ou uma conta na nuvem para a qual já não se lembram da password ou que formataram em querer, estão com sorte. A maioria das pessoas que trabalha com computadores no dia-a-dia já passou por uma destas situações e a verdade é que é muito frustrante porque a culpa de perdermos documentos ou fotos é totalmente nossa. Já não há desculpa para não estarmos 100% descansados que os nossos ficheiros estão protegidos.

Eu já passei por um desses problemas, por isso sei como é desesperante, especialmente porque foi na era pré-facebook em que, como a fotógrafa designada pelo grupo, era eu a detentora da maioria das fotos dos meus amigos e de vários documentos pessoais dos primórdios do Windows. Lembro-me perfeitamente que fiquei extremamente triste porque aconteceu no dia antes aos meus anos, quando os meus pais me iam dar... o meu primeiro disco externo. O meu computador deixou de funcionar, levei com o infame Blue Screen of Death e houve vários ficheiros que nunca mais recuperei.

Claro que nestas coisas nem sempre está tudo perdido. Temos sempre a opção de pagar dezenas ou centenas de euros para um dos mágicos da informática nos tentar reaver alguns dos ficheiros, mas a verdade é que, muitas vezes, o que está perdido está perdido e se não houve um back-up anterior não há nada a fazer. É por isso que estou a criar este post, como forma de prevenir problemas e alertar para a importância de tratar os back-ups como a rede de protecção que são.

  1. Primeira regra: devem existir sempre 3 cópias de todos os ficheiros importantes. Isto vai contra a ideia de que o minimalismo é ter o menos possível de coisas. No meu caso, penso no minimalismo como uma forma de ter paz de espírito e seguir esta regra garante-me de que nunca me vou sentir frustrada ou triste por perder as 100 fotos das férias de Verão.

    O truque é não guardar tudo no mesmo sítio: uma cópia deve estar num lugar próximo de nós (disco externo no armário do escritório ou na gaveta da secretária), uma cópia deve estar online para poder ser acedida em qualquer lado (pessoalmente uso o DropBox para documentos e o ShoeBox para fotos) e uma cópia deve estar fora de casa para evitar roubos ou emergências em casa (na casa dos pais, no banco, no trabalho).

  2. Segunda regra: os back-ups são para se fazer periodicamente. Apontem no calendário, criem um alerta, como preferirem, mas se estão com medo de perder algum ficheiro é porque ele é importante suficiente para tirarem 5 minutos do vosso dia a protegê-lo. Podem trocar de disco externo local e o remoto a cada back-up, ou seja, actualizam o que têm em casa e quando forem ao outro local (casa dos pais, etc.) levam esse e trazem o outro. Reparem que as vossas necessidades podem nem ser de um disco externo gigante, com 1548GB de memória; por vezes basta uma pequena pen com documentos e fotos mais importantes.

  3. Terceira regra: ter sempre instalado software de recuperação de documentos. Por vezes nem é o PC que estoura ou o disco externo que tem ficheiros corruptos, é que nós apagamos os documentos, pela nossa própria mão e parvoíce, porque não estamos a prestar atenção. Nesse caso, recomendo o Recuva: um software de recuperação de dados que pode ajudar com discos externos e internos, leitores de mp3 e cartões de memória. Não precisam de usar este programa (eu gosto porque sou fã do irmão, o CCleaner), mas aconselho vivamente a terem uma destas ferramentas sempre instalada nos nossos computadores.
Como já perceberam, há vários programas que recomendo neste post. Segue abaixo a lista mais detalhada dos websites de cada um (e outros), para poderem decidir por vocês quais as melhores opções na vossa vida:

  • DropBox: 2GB, muito fácil de usar e já é conhecido pela maioria dos internautas, apesar de ter uma capacidade tão limitada de armazenamento;
  • Google Drive: 15GB, mas está incorporado em todas as outras contas da Google, o que pode ser um problema em termos de segurança (damos demasiada informação à empresa) e utilizamos já o espaço em outros serviços, como o e-mail ou o blog;
  • OneDrive: 5GB, anteriormente era de 15GB e era o meu serviço preferido para partilhar fotos, mas com esta alteração acho que deixa de compensar usá-lo;
  • ShoeBox: armazenamento infinito para fotos (por 50€/ano, passamos a ter mais alguns benefícios, como a possibilidade de armazenar também vídeos), mesmo em alta definição, com um layout muito sofisticado e óptimo apoio ao cliente;
  • Evernote: pago ou de graça, o Evernote é a minha ferramenta de produtividade preferida e, neste caso, também é de armazenamento, já que guardo todos os textos do blog onde os escrevo, que é no Evernote, bem como vários PDFs importante que podem, na versão paga, serem facilmente pesquisados e anotados.
  • Box: com a possibilidade de integrar com várias aplicações, a Box oferece 10GB de armazenamento e foi dos primeiros softwares do género que descobri.


E vocês, leitores, o que usam para fazer o back-up dos vossos ficheiros? Há alguma dica que queriam partilhar?